Ano velho, ano novo
No outro dia, andei-me a gabar no Instagram sobre como o ano de 2015 foi um bom ano para mim e escolhi 9 fotografias que ilustram as três palavras-chave deste ano: liberdade (a nível profissional e pessoal), tempo (a partir do momento em que passei a ser dona do meu tempo, comecei a conseguir encaixar muito mais coisas na minha agenda) e maternidade (está sempre presente e muda-nos muito, não é?). Aos 35 anos comecei a conseguir meter os complexos na gaveta e a dar-me valor como profissional. Mais de um ano volvido desde que me tornei freelancer, posso dizer que já tenho uma carteira fixa de clientes que me estimam e valorizam, posso dar-me ao luxo de recusar trabalhos porque não me interessa o tema ou simplesmente porque quero tirar o dia e comecei a tirar proveito dos momentos de pouco trabalho porque sei que nunca duram muito tempo. É claro que houve coisas más. Há um cliente que ainda não me pagou e às vezes tenho de aturar clientes muito chatos, mas tudo compensa pela liberdade que esta vida me dá. Vou começar 2016 com um novo projecto de tradução e revisão de um livro com direito ao meu nome na ficha técnica, que é assim daquelas coisas com que sonho desde miúda, o que só pode ser bom sinal de que vem aí outro ano espectacular, pelo menos a nível profissional.
Foi um bom ano, volto a dizer. É claro que, nos últimos dois dias do ano, fui brindada com um estiramento muscular e três dedos queimados (não é tão mau como parece, mas a dor foi tal que parei de respirar e de dez em dez minutos tenho de ir pôr a mão debaixo de água fria ou dentro do frigorífico) que é para me lembrar que isto de ser optimista a maior parte do ano é um exercício duro e não é para qualquer um! Ainda assim, espero que 2016 continue um prolongamento deste ano, com menos queimaduras, mas com a mesma dose equilibrada de trabalho, tempo livre, dinheiro, saúde, praia, calções e as minhas doces filhas.
Vem 2016, estou pronta para ti!