A Colcha do Sinal Mais
Acho que comecei esta colcha algures em 2014. Mas como não sabia ensanduichar e acolchoar, fui aprender. No workshop fiz uma manta, a primeira manta começada e acabada que serve hoje de aconchego na cama da Alice. Depois dessa, fiz uma segunda manta que acabei por oferecer à minha mãe. E esta manta, teoricamente a primeira de todas e originalmente destinada à cama da Inês, continuava à espera.
Lá me enchi de coragem e comecei a ensanduichá-la nas férias do Natal para a terminar nas férias do Carnaval. Chamei-a "Colcha do Sinal Mais" porque me inspirei nos muitos "Plus Quilts" que vi na Internet antes de começar.
Hoje, quando a Inês chegar a casa, vai ter uma cama nova!
Como a nostalgia de acabar uma manta de retalhos equivale mais ou menos à nostalgia de acabar um bom livro, preciso de começar já a pensar noutro projecto grande: a manta para a cama das meninas do quarto do Alentejo. Em resultado das partilhas após a morte da minha avó, a minha mãe ficou com a casa onde passei grande parte da infância e todas as férias de verão e de Natal de que me lembro até ao final da adolescência. O quarto onde eu dormia com a minha avó, já depois de o meu avô estar presente apenas no nosso coração, vai ser transformado no quarto para as (bis)netas. Em vez de vestir a cama com uma colcha qualquer desprovida de significado, vou reaproveitar todos os retalhos e tecidos que encontrei nas gavetas e baús da casa da minha avó para lhes fazer uma manta. Vou tentar dedicar um post só a estes tecidos (e aos vestidos que encontrei e que vou modificar para poder usar), que são assim lindos como só antigamente se fazia. Mas, por enquanto, ficam aqui algumas fotos da manta mais recente.
A parte de trás, generosamente exibida pela nortada de domingo.