Happy ending
Desde domingo que sinto que a minha coluna é uma espécie de jogo de legos construído por uma criança de 3 anos.
Da última vez que senti isto, há coisa de 5 ou 6 anos, acabou por passar por si, apesar do início bastante doloroso e assustador (acordar de manhã e não me conseguir mexer para desligar o despertador ou telefonar a chamar os bombeiros foi o suficiente para um mini-ataque de pânico). Mas na altura não tinha uma criatura de 12 quilos para pegar ao colo, transportar e virar frangos (ao que a maior parte das pessoas chama mudar a fralda).
Posto isto, e porque a criatura resolveu começar a pedir colo só porque sim e eu não sou capaz de negar colo a gente mais pequena do que eu, resolvi contactar um(a) massagista.
Ora, como nunca fui menina de SPAs ou massagens, não sabia por onde começar e o único contacto que arranjei só me podia atender daqui a 3 semanas... Nessa altura, o meu legos já teria caído ao chão e virado brincadeira para o gato.
Felizmente nestas coisas há sempre alguém que conhece alguém que conhece alguém que já foi a uma massagista que "faz milagres". Deram-me o nome e o telefone, mas, perante o nome um pouco exótico da senhora e do entusiasmo com que me falaram dela ("faz milagres"), duvidei que se tratasse realmente de uma massagista séria daquelas que é capaz de desfazer nós nas costas sem happy ending. Perdi algumas horas nestas deambulações. Por fim, depois de, hoje de manhã, ter dado o derradeiro jeito ao pescoço ao tirar uma camisa do roupeiro e de ter temido pela minha mobilidade, lá me decidi e telefonei.
A senhora com nome exótico e fama (na minha cabeça) de brasileira* perita em happy endings para homens de negócios cheios de torcicolos lá em baixo, é afinal uma respeitada portuguesa com voz de cinquentona decidida que logo se prontificou a arranjar-me as costas ainda hoje. Bem-dito contacto.
E haja, sim, o happy ending prometido: sair de lá com as costas e o pescoço como novos.
*maldito preconceito.
Da última vez que senti isto, há coisa de 5 ou 6 anos, acabou por passar por si, apesar do início bastante doloroso e assustador (acordar de manhã e não me conseguir mexer para desligar o despertador ou telefonar a chamar os bombeiros foi o suficiente para um mini-ataque de pânico). Mas na altura não tinha uma criatura de 12 quilos para pegar ao colo, transportar e virar frangos (ao que a maior parte das pessoas chama mudar a fralda).
Posto isto, e porque a criatura resolveu começar a pedir colo só porque sim e eu não sou capaz de negar colo a gente mais pequena do que eu, resolvi contactar um(a) massagista.
Ora, como nunca fui menina de SPAs ou massagens, não sabia por onde começar e o único contacto que arranjei só me podia atender daqui a 3 semanas... Nessa altura, o meu legos já teria caído ao chão e virado brincadeira para o gato.
Felizmente nestas coisas há sempre alguém que conhece alguém que conhece alguém que já foi a uma massagista que "faz milagres". Deram-me o nome e o telefone, mas, perante o nome um pouco exótico da senhora e do entusiasmo com que me falaram dela ("faz milagres"), duvidei que se tratasse realmente de uma massagista séria daquelas que é capaz de desfazer nós nas costas sem happy ending. Perdi algumas horas nestas deambulações. Por fim, depois de, hoje de manhã, ter dado o derradeiro jeito ao pescoço ao tirar uma camisa do roupeiro e de ter temido pela minha mobilidade, lá me decidi e telefonei.
A senhora com nome exótico e fama (na minha cabeça) de brasileira* perita em happy endings para homens de negócios cheios de torcicolos lá em baixo, é afinal uma respeitada portuguesa com voz de cinquentona decidida que logo se prontificou a arranjar-me as costas ainda hoje. Bem-dito contacto.
E haja, sim, o happy ending prometido: sair de lá com as costas e o pescoço como novos.
*maldito preconceito.