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Bolas de Berlim... sem creme

Um blogue que não é de culinária (apesar de ter algumas receitas)

Bolas de Berlim... sem creme

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Liberdade

Amanhã celebra-se a liberdade.
Ontem a pediatra da Alice deu-me uma nova razão para celebrar a liberdade.
"Mãe, o seu leitinho já não chega. Está na hora de passar para o leite artificial."

Eu, que sempre achei isto do leite materno já não ser suficiente 1) um azar do catano, 2) sabedoria popular de pacotilha e 3) uma boa desculpa para as mães beberem vinho, senti-me a ser atropelada por um camião TIR. Daqueles com atrelado e com carga até ao tejadilho.

Apesar de já saber que a Alice não andava a engordar o que era suposto e de ter optado por iniciar as papas e sopas mais cedo do que o previsto, não estava preparada para isto. E, apesar de achar que dar de mamar depois dos sete, oito meses não é para mim, deixar aos cinco parece-me demasiado cedo.

A porra é que me custa imenso começar a separar-me dela, cortar este vínculo tão íntimo, tão nosso, que me custou tanto a conquistar para agora ter de ser numa questão de dias.

E depois a sacana também não está para aí virada. Biberão? Mas que merda é esta?!? E como eles sentem a nossa ansiedade, a magana hoje já nem a sopa quis comer e eu estou aqui assim numa espécie de frangalho a pensar que, se calhar, adiava bem aquele copo de Merlot por mais duas semanas de amamentação.

Mas é o que temos e não vale a pena chorar. Só espero que o primeiro copo de vinho que beber seja bem melhor que um Merlot.

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