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Bolas de Berlim... sem creme

Um blogue que não é de culinária (apesar de ter algumas receitas)

Bolas de Berlim... sem creme

Um blogue que não é de culinária (apesar de ter algumas receitas)

Quando o sol se deita

Uma vez fomos ao cabo Finisterra de propósito ver o pôr-do-sol. Nós e umas boas dezenas de outras pessoas. Arranjar um bom lugar foi pior do que conseguir entrar nas lojas no primeiro dia de saldos. Não havia nuvens, estava calor, a paisagem era fantástica, mas o pôr-do-sol não foi nada por aí além. Já na Tailândia vi os melhores pores-do-sol de sempre com umas cores que metem os filtros do Instagram num canto...

 

Irritam-me aquelas pessoas que dizem que não vale a pena ir lá para fora se temos tantos sítios bonitos cá em Portugal, porque gosto de viajar e conhecer outras culturas e Portugal não tem florestas tropicais nem desertos e isso também é bonito, mas também não sou daquelas que acham que só lá fora é que se vêm paisagens bonitas e que o nosso Portugalito não consegue competir em termos de Natureza com mais nenhum país, porque é verdade que temos paisagens de cortar a respiração e que estão no Top 10 dos guias turísticos. 

Por exemplo, a semana passada fui fazer os Passadiços do Paiva com paisagens lindíssimas e recantos espectaculares (fica a promessa de um post dedicado a isso) e este domingo fomos simplesmente ver o pôr-do-sol ao cabo Espichel e respirar os tons da nossa terra.

 

Às vezes estávamos no quintal, víamos o céu vermelho ao pôr-do-sol e pensávamos como devia estar bonito do cabo, mas entre ver e chegar lá (ainda são 15 km), já o sol se pôs. Ontem arrancámos com tempo, levámos a bicicleta e bolachas para enganar a hora do jantar e só nos esquecemos do casaco, pois no cabo está sempre vento (sempre!). Foi bom e muito bonito e fez-me desdenhar do pôr-do-sol assim-assim em Finisterra. Está certo que não temos pimentos Padrón nem queijo Manchego nos menus dos restaurantes, mas temos o Mequinhos no Meco que ontem também não estava mau e nos serviu um choco frito de comer e chorar por mais.

 

E foi assim que entrámos em modo pré-férias a desejar terminar o trabalho depressa para podermos ir uns dias para aqui. Está mesmo quase.

*suspiro*

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Papagaios à solta

Se o inverno foi um pouco mais calmo por estas bandas, em termos de actividades ao ar livre, a primavera e o verão chegam com promessas de nos cansar o corpo e relaxar a alma. A nossa lista das coisas que queremos fazer com as miúdas esta temporada inclui actividades como seguir as pegadas de dinossauro no trilho da Pedra da Mua, ir ver (várias vezes) o pôr-do-sol ao Cabo Espichel, fazer caminhadas na Arrábida e ir ver os pirilampos à noite (diz que a Arrábida é um dos melhores sítios em Portugal para se ver pirilampos), dar um passeio debaixo de água com este barquinho, retomar o SUP (stand up paddle) na Lagoa de Albufeira (ele, que eu vou ficar a tomar banhos de sol... ah, espera, tenho duas filhas pequenas...) e fazer imensos piqueniques, incluindo na relva do nosso quintal. Além das idas obrigatórias à praia depois da escola, claro...

Mas este sábado, juntámos uma nova actividade à lista: lançar papagaios! Com uma zona ventosa como é o Cabo Espichel aqui pertinho, é imperdoável que nunca nos tenhamos lembrado disso, mas a verdade é que eu nunca tinha lançado papagaios na vida e, se me tivessem perguntado antes se queria, era capaz de não me entusiasmar. Mas quando o Centro de Apoio Sócio Cultural do Zambujal, uma freguesia de Sesimbra, organizou um lançamento de papagaios no Cabo Espichel para o dia da liberdade, não hesitámos. Convidámos uns amigos, a mais velha passou a semana a falar nisso e acabámos por ter uma manhã simplesmente espectacular. Lançar papagaios e controlá-los lá bem no alto pode ser bastante relaxante. É claro que comecei logo a pensar em fazer o meu próprio papagaio de tecido, mas já sei que não vou ter tempo nenhum para isso, por isso vamos ficar com os papagaios da CASCUZ que são bem resistentes.

 

Não podíamos estar mais entusiasmados com a chegada do bom tempo. Como ele diz, um verão vale por dois invernos. E o inverno agora está bem lá longe!

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