Cozinhar com o amor das mãos
No domingo passado voltei ao Aloha para mais um workshop, desta vez para fazer uma ementa de Natal alternativa. Não vou ser eu a cozinhar no dia de Natal e, se fosse, muito dificilmente iria fazer um rolo de seitan, mas a verdade é que a cozinha macrobiótica (e o modo de vida macrobiótico no geral) me intriga bastante e me sinto muito tentada a saber mais. A Filipa, que deu o workshop, é uma pessoa apaixonante que fala da comida como se fosse um gatinho cutchi-cutchi e que nos deu a conhecer um pouco a sua vida fora dos padrões normais. Também eu gosto de fugir dos padrões normais da sociedade consumista e esclavagista, mas costumo dizer que não sou fundamentalista, o que é o mesmo que dizer que nem sempre me sinto preparada para sair da minha zona de conforto. Sou adepta de um estilo de vida mais natural apenas quando isso não me compromete muito o ritmo do dia-a-dia. Agora que penso nisso, acho um bocado cínico.
Felizmente temos sempre a comida que, quando é de qualidade e feita com o amor das nossas mãos, como dizia a Filipa, nos lembra de que uma alimentação saudável não tem de ser sensaborona. Se alguém ainda pensa nisso, está a informar-se nos sítios errados.
Algumas fotos do que se fez e comeu no workshop:
Sopa de rutabaga com maçã
Rolo de seitan com risotto de beterraba
Pudim natalício (de sêmola de milho)
(Vejo tantos blogues com publicidade descarada e posts patrocinados às dezenas por mês que me sinto sempre no dever de dizer que este não é um post patrocinado (nem nenhum neste blogue). É claro que podem e devem ir ao Aloha, porque se come lá muito bem e, se forem, podem dizer que vieram da minha parte que a Constância vai certamente ficar muito feliz.)