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Bolas de Berlim... sem creme

Um blogue que não é de culinária (apesar de ter algumas receitas)

Bolas de Berlim... sem creme

Um blogue que não é de culinária (apesar de ter algumas receitas)

Entre pais e filhos não se mete a colher. Ou mete?

Anda aí uma nova polémica lançada pelo blogue Pais de Quatro na sequência da entrevista ao pediatra espanhol Carlos González pelo Observador. Tenho seguido o assunto com atenção e lido todos os posts relacionados (são como as cerejas!) de que tenho vindo a ter conhecimento e até já fui agraciada com uma menção honrosa a um comentário meu no Pais de Quatro. 
Este é um assunto que me interessa bastante e com o qual me tenho vindo a debater ao longo da minha ainda curta experiência de mãe. Cresci com palmadas e castigos e, se durante toda a minha vida sempre disse que não fiquei traumatizada por isso, a verdade é que dar uma palmada é coisa que me incomoda e não me pareça que o castigo seja solução a longo prazo. No entanto, também não concordo com as teorias do co-sleeping, da amamentação prolongada e do embalar o bebé até adormecer (por sistema ou em bebés com mais idade). Por outro lado, também acho um disparate aqueles pais que refreiam os seus instintos e têm medo de dar colo a um bebé para ele não criar manha. Um recém-nascido não nasce já a "sabê-la toda". Ele só quer calor e conforto, tal como tinha no útero da mãe, e, mais tarde, com 3 ou 4 meses, e mesmo depois, quando eles aprendem que a mãe aparece se eles chorarem, também não é manha, é puro instinto de sobrevivência. 

Traduzido em miúdos, o João Miguel Tavares passou-se com as teorias do pediatra Carlos González, que ele designa como "parentalidade cutchi-cutchi" e apresenta uma série de argumentos contra, com base apenas na entrevista e não nos livros do pediatra, é preciso notar. Os vários posts dele fizeram furor (este é pertinente, com algum humor, e o último e em tom mais sério é este, mas é só pesquisar os outros mais para trás). Concordo com ele em parte, mas a verdade é que a existência de uma pessoa com as ideias do Carlos González me tranquiliza. Não preciso que me digam que tenho de dar muito amor às minhas filhas, mas preciso que me vão lembrando de quando em vez que tenho de ter mais paciência, que ela (a mais velha, porque a bebé não entra ainda na equação) ainda é só uma criança e que as rotinas dos adultos não são compatíveis com o mundo que vai na sua cabecinha e eu não posso exigir dela mais do que ela me consegue dar do alto dos seus três anos e meio. Às vezes, na inflexibilidade do dia-a-dia, é fácil esquecermo-nos disto. E é nessas alturas que tenho de parar, respirar fundo e deixá-la ser a criança que é. No entanto, com regras bem definidas, como ressalva tão bem a Mum´s the Boss. Afinal, estamos a educar seres humanos para viver em sociedade e não serem selvagens ou meninos mimados que ninguém suporta. Como em tudo, é preciso encontrar o meio termo. E é essa a busca incessante que faço dentro de mim.
Um poço sem fundo, é o que é.

Uma espécie de declaração de liberdade

É um facto. Estou a criar verdadeira aversão aos posts patrocinados, à publicidade na blogosfera escarrapachada e muitas vezes colada a cuspo como uma coisa que tem de ser mas não se sabe bem como, tal é, muitas vezes, a falta de convicção e vínculo emocional. De repente, nos nossos blogues favoritos, os posts ingénuos sobre hábitos ou experiências que envolvam determinadas marcas apreciadas só porque sim transformam-se em posts onde a visibilidade da marca é tão gritante que sentimos que estamos a pagar o post só por nele passarmos os olhos. Ou é o hotel que nos recebeu tão bem, ou o supermercado que nos enviou determinado produto para testarmos ou o ginásio que nos convidou para uma aula grátis ou o raio que o parta que podia nisto estar a manhã inteira.
Começo a sentir-me enganada.

Pode parecer pura dor de cotovelo por eu ter um blogue lido por meia dúzia e não ter direito a cabazes de Natal, quero lá saber o que pensam. Ainda assim, reitero: eu, blogger de meia tigela mas leitora voraz dos blogues dos outros, me solto das amarras dos posts patrocinados.

A partir de hoje, a minha lista de blogues no Feedly vai ser alvo de cortes consideráveis. Tenho pena de um ou de outro, mas o desapego aos blogues é como o desapego às coisas: aquilo que não (v)lemos pouca falta nos faz.

E agora vou ali escrever mais um post não patrocinado pelo Governo Regional dos Açores sobre o Faial que tanto me encantou. Só porque sim.

Esta coisa dos blogues

Numa parede algures em Lisboa

Corria o ano de 2004. Ouvi falar de uma coisa chamada blogue, que era uma espécie de diário online, mas não necessariamente e, levada pela curiosidade, criei um. Não sabendo que nome dar-lhe, pois, na verdade, não tinha pensado nisso, e perante a iminente obrigação de criar um nome e um nickname - Polliejean que já usava desde a era do mIRC, influenciada pela PJ Harvey - inventei uma combinação parola de blogue + Polliejean. O meu primeiro blogue chamava-se, assim, Bloguiejean. Ainda hoje tremo só de pensar na parolice... Felizmente, tempos mais tarde percebi que tinha de mudar o nome do blogue e, como estava a viver em Berlim e escrevia sobretudo sobre a minha vivência na cidade, lembrei-me de Bolas de Berlim. E assim se arranjou um nome que fazia todo o sentido.

Ao princípio não sabia bem o que escrever. Lembro-me que os meus primeiros posts soavam a diário de uma adolescente de 16 anos com crise de identidade. Mas, aos poucos, fui delineando um fio condutor, traçando uma temática (Berlim aos olhos de uma portuguesa) que me iria acompanhar até ao fim desse blogue, em 2006.
A minha primeira leitora era também uma portuguesa emigrada na Alemanha e tinha também um blogue (extremamente divertido). Conhecemo-nos pessoalmente num aeroporto e foi a pessoa responsável por, muitos anos mais tarde, me apresentar aquele que é hoje o pai das minhas filhas. Já isto dos blogues era importante e eu ainda não o sabia.
Graças ao Bolas de Berlim original conheci muita gente. Fiz amigos, tive namorados e relações que não sei bem definir, viajei, conheci gente que, não lhes podendo chamar amigas pelo tipo de relacionamento, são pessoas que me têm acompanhado desde esse tempo e com quem mantenho ainda hoje uma amizade facebookiana e bloguística, entrei num programa de rádio. Tinha muitos mais seguidores do que o estaminé actual. Repare-se que estávamos em pleno início da blogosfera em Portugal, isto é, ainda não era a massificação que é hoje, em que toda a gente tem um blogue. Havia, claro, já muita gente a fazer sucesso com blogues (lembro-me de A Ervilha Cor-de-Rosa, provavelmente o primeiro blogue em língua portuguesa, da Rititi e de A Pipoca Mais Doce ainda na fase Madrid), mas ainda era como uma aldeia em que toda a gente mais ou menos se "conhecia", uma comunidade muito mais coesa, em especial junto dos que estavam na diáspora. Linkávamo-nos uns aos outros, participávamos em guest posts uns dos outros, frequentávamos a "casa" uns dos outros e, sim, não havia post meu que não tivesse pelo menos três comentários (agora quando tenho três comentários regozijo de alegria - assim se dá a queda de uma estrela!). Não havia cá a parvoíce dos likes do Facebook e as pessoas, se gostavam ou tinham algo para dizer, tinham mesmo de ir à caixa dos comentários.
Foram dois anos em que me senti sempre muito acompanhada. Vivia sozinha e, à noite, quando chegava a casa e ligava o computador para escrever o meu post diário e responder aos comentários, era quase como receber a visita de amigos. Ri-me muito, chorei muito, enterneci-me muito e achava que escrevia bem. Mas, como em tudo, houve o reverso da medalha. Já tinha uma prol de seguidores tal (não sendo os milhares de certos blogues actualmente, era um número já bastante respeitável para uma era em que muita gente ainda não sabia o que era  um blogue) que me comecei a sentir algo overwhelmed (não há palavra como esta) e pressionada a escrever diariamente. Se passava dois dias sem escrever, tinha logo alguém a perguntar-me o que se passava. Pois que eu nem sempre tinha algo que contar ou, pelo menos, algo que encaixasse nas linhas do blogue... Depois foi o facto de certas pessoas, como a minha mãe e fantasmas do passado, terem descoberto o meu blogue. A par de exacerbada, senti-me sufocada e vigiada. Não só me sentia pressionada a escrever diariamente como já não podia dizer o que queria. E foi assim que a minha vontade de manter o blogue foi morrendo aos poucos. No derradeiro post em que anunciei o fim do blogue, mas sem avançar grandes explicações, tive muitos comentários de pesar, mesmo muitos, o que me deixou abalada e enternecida. Um deles era de um tal Tiago, que nunca tinha comentado no blogue, e que viria um dia a ser... quem?.. exacto, o pai das minhas filhas. O homem lia-me, quando me conheceu já sabia quem eu era e quando eu soube disso senti-me, de repente, muito importante.
[Também me aconteceu um dia, no Bairro Alto, alguém ter vindo ter comigo perguntar se eu era a Polliejean. Foi o meu grande momento de fama. Fã número dois, se me estás a ler: estás no meu coração!]

Depois houve um dia em que me deu a travadinha e apaguei a conta de e-mail que estava associada ao blogue  no Blogger. Foi-se e-mail, foi-se blogue e, com ele, o blogue posterior que criei no rescaldo do meu regresso a Lisboa. Chamava-se Hotel Heimat (Hotel Pátria, inspirado numa peça de teatro independente alemã que estava em cena quando me vim embora) do qual não há memória.
Antes disso tinha criado o Crónicas de Berlim, um blogue sazonal que foi mais um exercício de escrita do que outra coisa, polvilhado com pequenos pensamentos aleatórios que, calculo, tenham sido difíceis de encaixar pela elite que me seguia (digo elite porque foram escolhidos a dedo, embora mais tarde me tenham descoberto a carapuça) e muita música. Este blogue foi muito importante para mim porque me permitiu escrever sobre o que queria escondida atrás da Frau K., um alias muito diferente da Polliejean, divagar e satirizar as minhas relações amorosas passadas sem medo de chocar ou melindrar ninguém.

Depois disso, já bem instalada em Portugal, criei o Gato Preto Gato Branco e o mais um projecto verde que, como o nome indica, se tratava sobretudo de um blogue sobre ecologia e formas de viver mais verdes. Não durou muito, acho que me chateei por causa das fraldas.
Quando a Inês nasceu e para matar as horas mortas em que ela dormia e eu não sabia bem o que fazer sem ser olhar para ela, criei outro blogue, A Hora da Sesta, mas que não sobreviveu a mais do que 5 posts, nem sei bem porquê. E foi assim que chegámos ao actual Bolas de Berlim - sem creme para distinguir a Polliejean de Berlim com a Polliejean pós-Berlim - que é um blogue aonde gosto de voltar e cujo razoável anonimato me permite não fugir daquilo que eu sou, fora um ou outro exagero para apimentar a descrição da realidade. E é assim que vamos ficar, até eu um dia me voltar a sentir exacerbada e sufocada e sentir necessidade de me voltar a distanciar da blogosfera. Espero, contudo, que esse dia esteja ainda a anos luz. Porque, se não fosse a blogosfera, hoje em dia a minha vida seria completamente diferente. E não é ideia que me seduza.

Por falar em...

Normalmente, quando tenho coisas para dizer, mas não quero falar de mim, venho aqui falar dos outros, dos que me inspiram e dão cor aos meus dias. Há tantos sites e blogues giros e artigos interessantes e dignos de partilhar com que me cruzo por essa Internet fora que deveria começar a fazer uma rubrica semanal, ao jeito do Shutterbean, blogue que comecei a seguir há uns meses e cujas receitas já repliquei mais do que uma vez (esta e esta). Por falar em blogues, ontem descobri um blogue novo, de outra tradutora, por sinal bem mais interessante e aventureira do que eu, que em breve porá em marcha um projecto pessoal intitulado "Home is Where I am" e que consiste em viver e trabalhar 3 meses em 4 cidades diferentes (os tradutores podem dar-se ao luxo de trabalhar onde quiserem desde que tenham ligação à Internet...) durante um ano. Saibam tudo aqui. Por falar em pessoas interessantes, esta sim é uma mulher com estilo próprio, artesã seguidora das tradições portuguesas e uma pessoa com quem dá gosto conversar na Retrosaria aonde sabe sempre bem ir. Por falar em estilo, ando fascinada com estes tecidos. Todos. Só ainda não mandei vir nenhum porque não me consigo decidir. Por falar em tecidos, a Inês quer mascarar-se de princesa no Carnaval (*suspiro*), recusando terminantemente o fato de índio que herdou da prima. É desta que me vou iniciar na arte de fazedora de fatos de Carnaval. Ideia para a varinha de condão já tenho. Qualquer coisa deste tipo. Para a coroa podia tentar esta em crochet. E por falar em crochet...

Podia ficar aqui o resto do dia numa associação de ideias interminável, mas a hora da sesta está a chegar ao fim. Depois do dia conturbado de ontem, precisávamos as duas, eu e a Alice, de uma sexta-feira relaxante, sem hora marcada. E que bem que se está hoje por casa. Bom fim-de-semana.

Preso por ter cão e por não ter

Há muita gente parva por essa blogosfera. Quanto mais leio os comentários a posts de bloggers mediáticos*, quer seja no Facebook quer seja directamente no blogue, tanto mais convencida fico: as pessoas são parvas, burras e gostam de bater no ceguinho. Se diz é porque diz, se não diz é porque não diz. Basicamente, as pessoas acham que estão no direito de se sentirem atacadas e isto sempre, mas piora quando o assunto é polémico. É mais ou menos como os velhos à porta do Centro de Saúde que falam mal da chuva que cai de uma vez como se falassem mal do Passos Coelho, com direito a manguito e tudo. As pessoas têm necessidade de se sentirem injustiçadas, de procurarem bodes expiatórios, de se defenderem contra-atacando, e isso mete raiva. Ou será que dá pena? Já nem sei.
Se um blogger, mesmo que nada mediático como eu, põe um post menos consensual, exprimindo aquilo que não passa de uma opinião pessoal, tem logo um rol de gente a maldizer, a criticar, a injuriar e a desejar a pena de morte para o autor do texto, como se não vivêssemos numa democracia do pensamento e da expressão individual. Podem dizer, mas, por essa ordem de ideias, os leitores também têm o direito de comentar como bem lhes apetecer e criticar quem bem lhes apetecer. Pois têm, respondo eu. Mas que o façam de uma maneira informada e respeitadora, sem passarem de imediato a acusações pouco fundamentadas ou a argumentos que, sinceramente, não têm ponta por onde se lhes pegue. E não estou a falar de discussões salutares, de trocas de ideias inofensivas e construtivas, estou mesmo a falar de gente com língua bífida e transtornos passivo-agressivos cujo passatempo preferido é procurar falhas nos outros and so on and so on.
Se eu acho que um blogger que leio expressa opiniões que vão totalmente contra aquilo em que acredito, o mais provável é deixar de o ler, não tenho que ir para lá criticar a forma de pensar alheia. Se um determinado blogue me irrita porque faz uso de demasiada publicidade gratuita, o mais provável é deixar de o seguir (como aliás já aconteceu), em vez de lá ir acusar a pessoa de fazer dinheiro com o blogue. Se eu sou gorda e não gosto que determinado blogger expresse a opinião de que os gordos são gordos porque se deixam andar e não por causa das desculpas que arranjam circunstâncias da vida, se calhar faria melhor em olhar para mim mesma e apurar o que raio me impede de deixar de ser gorda, em vez de acusar o outro, que nem sequer me conhece, de se estar a meter onde não é chamado ou de falar de boca cheia só porque é magro. Há com cada comentário de bradar aos céus que, se eu fosse uma blogger mediática, acho que me cansava disto. Como não sou, vou só ali retirar a opção dos comentários anónimos. Só por causa das coisas.

*Foram este e este posts que me inspiraram ao desabafo, mas este sentimento de descrença na saúde mental e emocional dos leitores de blogues já vem de há muitos outros posts atrás, deste que mencionei ou de outros blogues que sigo. Precisaria da tarde toda para dar mais exemplos, mas tenho de ir arrumar gavetas.

Dos segundos* - do que perdem e do que ganham

* ou dos terceiros e quartos e quintos, credo.

"It is inevitable that I worry once in a while about what she might be missing, being that we're spread in our parenting energies by the needs of five little ones. Unlike her oldest brother, she doesn't have years of time alone with us. She has one day a week, she has bedtimes, she has moments here and moments there. It is quite different. But I am reminded so often, at her little birthday party especially, of what more she has. Not just two parents, but in essence, six people looking out for her. So many people right nearby who will read to her, give her a lift, help her get something out of reach, and give a kiss when she falls down. She runs to each of us for comfort - everywhere she looks, there's love. And for that...well, for that...I'd say she's a blessed little one."

É isso, Soulemama, às vezes irritas-me com os teus cinco filhos e a tua vida perfeita, mas desta vez fizeste-me ver bem aquilo que terei de ter em mente daqui a uns tempos. Mesmo que, no nosso caso, estas seis pessoas sejam só quatro: os pais, a irmã e o gato, claro.

O que fazer quando não se tem grande tempo para blogar?

Recomendar os blogues dos outros.

Seguem-se 5 bloques dos que mais me têm inspirado ultimamente...

1. Adventures in pinksugarland - o diário fotográfico do dia-a-dia dos dois filhos de fotógrafa Andrea Hankis que é capaz de ser a coisa mais doce que vi nos últimos tempos. Dá vontade de adoptar os putos. Não dispenso a visita diária.

2. O Blog do Desassosego - agora que engravidou, as piadas da Leididi estão cada vez mais dilacerantes. Faz-me rir e querer dizer asneiras. Também não dispenso a visita diária. Só é pena ela nem sempre postar diariamente.

3. Mãegyver - ou o não-é-um-babyblog-qualquer da Pólo Norte.

4. Bluebird Blog - o blogue que me faz querer ter 4 filhos, pois agora já sei que vou continuar a ser fashion (?).

5. Amo-te Mil Milhões - porque conjuga a maternidade às qualidades artesanais que eu nunca vou ter e me inspira sempre com as suas fotografias plenas de paz e tranquilidade.

...  e 3 recentes descobertas.

1. À paisana - o (único) daddy blog que conheço com muita piada, mas ainda muito no início, por isso está tudo à espera de o ver pôr a pata na poça! (riso maléfico)

2. Be More With Less - ou a mulher que me vai finalmente convencer a ter apenas 33 peças de roupa por estação. Ou não. Basicamente é um blogue prático sobre minimalismo destinado a malta que adora entrar em desafios online.

3. Receita para tudo - porque já era tempo de haver um blogue de culinária em português dedicado ao vegetarianismo com fotos verdadeiramente aliciantes e um template sem coraçõezinhos.

Do "blogue do ano"

Não sei como é que dão o título de Blog of the Year a um blogue cujos posts não passam de textos encomendados sobre os mais variados produtos, desde carros a cosméticos, onde se fazem passatempos constantes patrocinados pelas mesmas marcas, e onde se publicam frequentemente imagens da roupa (foleira, diga-se de passagem) adquirida e a-adquirir pela moça em lojas que não se coíbe de anunciar. Não há paciência, mas isto sou eu...
Já o blogue do marido dela é outra história.

Falo da Pipoca e do Arrumadinho. Não coloco links para não criar (já) inimizades na blogosfera, que ainda agora cheguei. Os links estão ali ao lado, mas o da moça, a continuar assim, não há-de aquecer o banco.