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Bolas de Berlim... sem creme

Um blogue que não é de culinária (apesar de ter algumas receitas)

Bolas de Berlim... sem creme

Um blogue que não é de culinária (apesar de ter algumas receitas)

What goes around, comes around - visto pelo prisma positivo

Nas minhas leituras sobre psicologia positiva e a forma como posso ensinar o meu cérebro a pensar de forma positiva, um autor leva ao outro, vejo este vídeo e aqueloutro, e há certos termos e sugestões que saltam à vista. Uma das coisas que me tem chamado à atenção, e que vejo recorrentemente, além da gratidão e da meditação, são os actos aleatórios de bondade (Random Acts of Kindness) e a forma como os nossos comportamentos podem gerar o efeito bola de neve.
Ao pensar nas estratégias profissionais a tomar este ano, o Tiago sugeriu que podia enviar um e-mail de bom ano a todos os meus clientes e gestores de projectos das várias empresas de tradução com quem já contactei, por forma a fazê-los lembrarem-se de mim. Muitas vezes, estas agências trabalham com listas de tradutores que vão contactando conforme a necessidade aperta. Ora, se eu não estiver nos primeiros lugares dessas listas, só serei contactada em última necessidade, duas ou três vezes por ano. Não é esse, de todo, o meu objectivo para ter uma carreira bem-sucedida.
Achei uma boa ideia e resolvi despender uma hora a enviar e-mails personalizados apenas a desejar um bom ano a toda a equipa e desejos de uma boa colaboração profissional entre nós.
Acho que não estava à espera que me respondessem. Pensei que tivessem mais que fazer do que responder a e-mails de bom ano, mas a verdade é que esta acção surtiu mesmo o efeito desejado. Nem todos me responderam, claro, alguns talvez ainda o farão. Outros não. Mas alguns, talvez metade, respondeu a agradecer e desejar-me os mesmos votos de volta, comentando ainda que "ainda hoje tínhamos falado em si", o que eu não sei se é verdade, mas mesmo que não seja, dá que pensar. Se eu tivesse ficado quieta, este gestor de projectos até podia ter pensado em mim para um determinado trabalho, mas logo cairia em saco roto se, por acaso, não tivesse recebido um e-mail exactamente da pessoa em quem tinha pensado para aquele trabalho.
Pelo caminho, resolvi enviar também votos de bom ano aos meus antigos chefes, por sentir que as coisas tinham ficado mal resolvidas entre nós e me querer livrar deste peso. E-mail para aqui, e-mail para ali, e parece que afinal está tudo bem e que os mal-entendidos ficaram lá longe em 2014.

Os anglófonos têm uma expressão que designa exactamente aquilo que consegui com estes insignificantes e-mails: "to set things in motion". Pôr as coisas a andar, em movimento, desencadear alguma coisa que, neste caso, só pode ser boa.

Depois fui correr o meu segundo treino do ano e foi um treino de merda e fiquei tão cansada com tanta dor no pé que pensei "mas que raio de resolução" e só me apeteceu chorar, mas, pronto, não, a gente não desmotiva.

Diário da felicidade


  


O ano não começou assim. Mas como prometi ao Tal Ben-Shahar que ia passar a estar grata pelas coisas boas que me acontecem, celebro publicamente o pequeno momento de união familiar durante o nosso passeio de Ano Novo pela, cito, "floresta assustadora cheia de lobos esfomeados" aqui ao pé de casa para apanhar pinhas.


Contexto

O Tal Ben-Shahar foi professor de Psicologia Positiva em Harvard e é o autor de best sellers sobre a temática da felicidade. Num dos seus livros, Even Happier, Tal Ben-Shahar incita os seus leitores a manterem uma espécie de diário da felicidade, em que registam, semanalmente, as coisas pelas quais estão gratos e diversos pensamentos e exercícios propostos pelo autor para cada semana. Assim, a Semana Um foca-se na Gratidão, a Semana Dois nos Rituais, a Semana Três no Exercício Físico, e assim por diante, durante 52 semanas. Se quiserem conhecer outras versões deste projecto, a Mum´s the Boss já o pôs em prática em 2012. 
Paralelamente, e porque ressuscitei o meu Kindle dos mortos, estou a reler o The Happiness Project da Gretchen Rubin e a tirar as devidas notas digitais e mentais para o primeiro mês do ano. Voltarei a falar disto mais tarde.
No campo profissional, o meu homem trouxe ao meu mundo a Passion Planner, à qual estou a decicar a máxima atenção para tirar o melhor partido de uma agenda que é muito mais do que um calendário: para além da calendarização normal de tarefas, permite elaborar listas de coisas para fazer, a nível pessoal e profissional, fazer listas de desejos e prioridades, criar um plano para alcançar os nossos objectivos, e fazer um balanço no final do mês. Vou experimentar primeiro a versão PDF (disponível aqui, se partilharem o projecto com os vossos amigos no Facebook) e, se me der bem, talvez compre a versão encadernada.