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Bolas de Berlim... sem creme

Um blogue que não é de culinária (apesar de ter algumas receitas)

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Costurar para ajudar

O Projecto Dress a Girl Around the World dedica-se a vestir meninas desfavorecidas em África. O grupo de voluntárias portuguesas reúne-se na The Craft Company para coser vestidos tipo pillowcase, mas quem não se puder deslocar até lá no próximo dia 22, pode fazê-los em casa e enviar. Este modelo de vestido foi o primeiro que fiz quando aprendi a costurar. E de vez em quando ainda faço um. É um modelo super fácil, passível de ser executado por principiantes.

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A página de Facebook Dress a Girl Around the World Portugal fornece as instruções e medidas para fazer vestidos dos 6 meses aos 12 anos. Vou deixar aqui as instruções e medidas que retirei do site e que qualquer pessoa pode consultar, apenas para facilitar e talvez motivar as leitoras a fazerem um vestido. Podem enviar os vossos vestidos para a seguinte morada:

The Craft Company

Praça Dr. Francisco Sá Carneiro 4B, 2750-350 Cascais

A Cose+ também publicou hoje um tutorial para fazer estes vestidos.

 

Requisitos na escolha do tecido:

- O tecido não pode ser transparente.

- O tecido deve ser de algodão.

- Os vestidos devem ser encaminhados para a The Craft Company com vista à colocação das devidas etiquetas antes de enviados aos destino final. 

 

Aqui têm as instruções. Boas costuras!

 

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Instruções. 

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Medida da cava 

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Medidas dos 6 meses aos 12 anos 

Coisas que concluí ao organizar o meu roupeiro para o Outono

- O amarelo, em todas as suas tonalidades, é a minha cor preferida e eu não sabia;

- Estou muito grata por a moda este ano ter decidido, finalmente, contemplar as gangas e as camisas de flanela às riscas - já vou poder usar os meus casacos de ganga sem parecer que parei nos anos 80;

- Pensava que eu era mais preto, quando afinal sou mais flores e bolas e riscas: ali um meio-termo entre retro e foleira;

- Toda a gente nesta casa tem mais roupa do que eu e isso deixa-me feliz;

- Consegui, finalmente, chegar ao ponto em que 90% das peças no roupeiro me fazem sentir bem e/ou me favorecem e/ou são a minha cara;

- 90% da minha roupa continua a ser feita na China ou no Bangladesh e, portanto, ainda há muito a mudar;

- Metade dos meus lenços e golas foi feita por mim, de modos que já é um pequeno passo;

- Consegui organizar a roupa de maneira a ficar com uma gaveta livre só para colocar as minhas jóias os meus acessórios (chamar jóias poderá ser algo exagerado, já que a única coisa de valioso que têm é o espaço que ocupam....), que raramente uso, mas como nunca tinha tido uma gaveta só para acessórios sinto-me assim uma espécie de diva sempre que abro a gaveta (só para ver); mas depois passa;

- Prometi a mim mesma não comprar mais roupa este ano e, se precisar mesmo de comprar, fazer escolhas conscientes, mas isso é coisa que só daqui a três meses se verá. Também só prometi isto depois de ter comprado tudo o que precisava para o Inverno, portanto acho que fiz batota;

- A verdade é que eu nem ligo muito a roupa, os blogues de moda enervam-me e não quero saber que trapos é que os outros têm na wish list, por isso posts deste tipo não se irão repetir.

Coser para vestir

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Mais um Verão, mais dois tank tops da Wiksten.

Há um ano fiz os meus primeiros tank tops, logo dois de seguida porque não conseguia acreditar quão fácil e rápido é fazer este molde. Comprei tecido para fazer outros, mas a falta de tempo ditou que só agora pegasse nesses tecidos e fizesse mais duas blusas, leves, largas e frescas como pedem estes dias quentes de Verão.

 

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O amarelo é arrojado, provavelmente a única peça amarela que possuo no meu guarda-roupa, mas foi o mais parecido com este padrão (que adoro) que encontrei. Desta vez, juntei-lhe o bolso que vem no molde e que nunca tinha feito por preguiça achar desnecessário.

 

Não me canso destes tank tops. Também não me canso de repetir que, ao contrário do que possa parecer, fazer a nossa própria roupa está muito próximo da emancipação.