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Bolas de Berlim... sem creme

Um blogue que não é de culinária (apesar de ter algumas receitas)

Bolas de Berlim... sem creme

Um blogue que não é de culinária (apesar de ter algumas receitas)

Lana & broccoli

Devia falar aqui do fantástico concerto que Lana Del Rey deu no Meco e como lhe podia ter beijado os pés se ela se tivesse dignado, qual deusa encantadora, a caminhar mais uns meros 5 metros no corredor da fama, e como tive um fim-de-semana sopimpa de vento, sol e comida, mas a rotina da semana é tramada e parece que isso já lá vai há meses. De qualquer maneira, para quem não acredita que a Lana consegue mesmo cantar, leia este artigo e peça clemência aos céus.

O que queria mesmo era falar sobre os maravilhosos sumos que tenho andado a beber desde segunda-feira e como ainda não vomitei de enjoo. Há muito que o pai da minha filha se tornou adepto de sumos verdes feitos de, como o nome indica, coisas verdes e naturais, espinafres, brócolos, couve e outros legumes que toda a gente gosta de comer crus. Há muito que eu já tinha experimentado com o único resultado de passar a dizer mal dos mesmos sempre que se referia o assunto. Até houve um dia em que tentei beber mais de dois copos num dia, mas passei a manhã com um humorzinho insuportável, cheia de dores de cabeça e com fome, muita fome. Mas depois de muito ler sobre os benefícios dos mesmos, de ter ido à praia e ter constatado que a minha celulite já viu melhores dias e com alguma teoria da conspiração saiba-como-evitar-ter-cancro à mistura, lá sugeri, repito, sugeri, passar a beber os suminhos que tão bem fazem à saúde em vez de começar o dia com cereais cheios de açúcar bons bons só para dar as boas-vindas à família inteira da Sr.ª Celulite.

E eis que já vou no terceiro dia de sumos, saladas e pratos saudáveis, e já me sinto quase pronta para ir fazer as tais análises ao sangue que tenho andado a adiar há seis meses. Quem me vir no meio da rua a beber uma mistela vermelha ("sumos verdes" é uma força de expressão quando se usa beterraba...) com sementes assim a dar para o nojento deve achar estranho. Mas nessas alturas imagino que estou nas ruas de Nova Iorque onde weird=normal. E a mente tem um poder do caneco.

E como não sou fundamentalista, não deixo nenhuma receita. Porque sei que vocês já ficaram de água na boca, ora confessem lá!

Lana for babies


Quando vamos no carro com a nossa filha de 13 meses, costumamos pôr música infantil. Ela gosta, mexe os bracinhos e fica sempre muito caladinha, o que geralmente é motivo suficiente para aturarmos o CD da Leopoldina do princípio ao fim.
Quando eu vou no carro sozinha com ela nunca ponho música infantil. Ou leva com a Radar ou com um qualquer CD que por lá esteja caído. Ultimamente tem calhado a Lana del Rey, a minha mais recente obsessão.

O resultado é surpreendente. A pirralha fica caladinha, mesmo naquela cadeirinha super-ultra-desconfortável (a cadeira do carro com música infantil é bem mais fofinha e reclinável), e olha pela janela, pensativa... ou lá o que seja. Nas pausas entre as faixas reclama e juro que já a vi mexer os bracinhos ao som da "Radio".

Oh, Lana, cada vez gosto mais de ti.