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Bolas de Berlim... sem creme

Um blogue que não é de culinária (apesar de ter algumas receitas)

Bolas de Berlim... sem creme

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Fashion Revolution Week

Nem mais. Em plena busca por alternativas éticas e sustentáveis para comprar roupa, acontece a Fashion Revolution Week, uma campanha de sensibilização que nasceu na sequência da morte de milhares de trabalhadores têxteis no Bangladesh, a 24 de Abril de 2016. Ainda há pouco tempo falei aqui sobre esta questão de saber o que se compra e de onde vem o que se compra. Prometi trazer uma lista de marcas de roupa portuguesas e/ou fair-trade, mas ainda não concluí a minha pesquisa. Para os impacientes deixo aqui a lista elaborada pela Salomé Areias do Fashion Revolution Portugal com algumas marcas de roupa, sapatos e acessórios que seguem princípios éticos de confecção de roupa.

 

O meu amadorismo na costura e o meu pouco tempo não me permitem fazer todas as minhas roupas nem as das minhas filhas. Vou fazendo uma coisa ou outra, mais por gosto do que por necessidade. Mas, nos últimos anos, tenho valorizado bastante este poder que saber fazer nos dá, esta liberdade das teias da moda e da ditadura da sociedade. Por isso, continuo a fazer, ainda que com falhas e imperfeições e muitos atrasos pelo meio.

 

Como esta túnica Wiksten Tova que comecei em Setembro do ano passado, mas cujas mangas me deram cabo do juízo. Assim ficou, de alfinetes postos, à espera de melhores dias - estes dias. Quando me apercebi que esta semana de slow fashion já tinha começado, já era tarde para começar um projecto novo. Foi aí que me lembrei desta túnica inacabada e decidi enfrentar a fera.

Surpreendentemente, não tive problemas com as mangas, mas não sei se gosto muito do resultado final. Não sei se é do tecido ou da fita grega que lhe dá um ar meio folcrórico (foi para esconder uma imperfeição no decote...), se é mesmo do ar largueirão da túnica que mais parece servir melhor a uma grávida do que a alguém não grávida... Já o outro molde Wiksten também é para o largo, estou em crer que não fui eu que aldrabei o molde.

 

Ainda assim, estou feliz por tê-la finalmente terminado ainda a tempo de a vestir na Primavera e determinada a dar uma segunda oportunidade ao molde com um tecido mais discreto.

Desta vez, sei bem quem fez a minha roupa. Sem etiqueta. Com amor.

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#imademyclothes

 

 

Wikstens e mais Wikstens

Tinha esta capulana que a minha sogra me tinha trazido de Moçambique e já a tinha reservado para uma Wiksten. Não podia deixar acabar o Verão sem resolver o assunto.

Eis o meu quinto tank top da Wiksten! Não sei porquê, faz-me lembrar o interior de uma construção Lego. Adoro o tecido, não podia adequar-se mais.

 

 

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Vai juntar-se às outras que fiz nos últimos dois anos. As do lado esquerdo foram as primeiras e são as que me ficam mais largas. Depois, fui estreitando um pouco o molde para o decote não ficar tão escancarado, mas sem lhes retirar o jeito largo e vaporoso.

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Se calhar, cinco Wikstens já chegam. Pelo menos este ano.

Passemos agora para as Wiksten Tova. É altura de superar o medo das mangas!