Voltar aos tachos
Desde que, no domingo passado, vim do workshop de cozinha vegetariana no Aloha Café, do qual já falei uma vez aqui e tenho frequentado numa base semanal, ainda não parei de cozinhar. Cá em casa quem cozinha é o homem. Quando começámos a viver juntos e falámos sobre a divisão das tarefas, perguntei-lhe qual era a tarefa que mais gozo lhe dava, que a mim todas me fastidiavam de igual forma, e assim ficou ele responsável pela cozinha. Basicamente, saiu-me a sorte grande, porque apesar de gostar de cozinhar e de ir às compras para fazer a comida, ele cozinha muito bem e não sei como é que ainda não fiquei um pote.
Por isso, eu não cozinho muito. Mas às vezes apetece-me cozinhar. Por exemplo, quando estou grávida. Quando estou grávida, ponho-me sempre a fazer coisas que nunca fizera antes e que não volto a fazer depois, como pudim de alfarroba, granola ou queques de cenoura. A granola foi a única que ficou e ainda hoje a faço, mesmo não estando grávida, mas dificilmente se pode chamar cozinhar a fazer granola...
Portanto, lá decidi ir fazer o workshop e replicar as receitas do workshop cá em casa. Não, não estou grávida (mas porque fui eu dizer tal coisa?), mas voltei a cozinhar e tem-me sabido bem. Foi assim que já fiz os douradinhos de tofu (por duas vezes), cenoura salteada com alga arame, bulgur com vegetais e hoje para o jantar vai haver empadão de millet com seitan.
Pimba.
Foto do nosso almoço no workshop: sopa miso, tofu mexidinho com bulgur e cenoura salteada com arame e crumble de maçã.